Cartas da Jeji

Nove da Manhã Ela todo dia passava por mim. Eu trabalhava em uma lanchonete na rua São João. Todos os dias eu avia passando, sempre no mesmo horário. Ela tinha aquele cabelo longo e negro, parecia o céu a noite. Era séria, nunca a vi sorrir, mas não me parecia triste, seu olhar tinha um brilho diferente. Eu já estava tão atento que quando olhava no relógio e via os ponteiros marcando nove horas eu olhava pela entrada esperançoso, em segundos via aquela beleza atravessar rua, desviar de um camelô na calçada e subir a rua em direção a Igreja. Quando ela sumia do meu olhar, eu ainda continuava olhando o nada, suspirava de satisfação e era interrompido por alguém dizendo "Um italiano com caldo" Numa terça feira de maio algo atípico aconteceu.  Me enrolei com a limpeza do balcão, quando vi a hora já eram nove e dez, a tristeza me pegou, não vi minha musa passar, o tempo foi traiçoeiro comigo "como sou burro", eu pensava.  Me perdi nos meus pens

Desconhecida O Bay Marketing, em Niterói, havia acabado de ser inaugurado. Nos encontrávamos na escada do Shopping que dá vista para a Baía de Guanabara. Estava na praça de alimentação, ouvia Led Zeppelin em meu Discman. Era início dos anos 2000, o Rock era a música preferida de muitos. Foi quando avistei a perfeição em pernas longas e lindas. Ela tinha aquele cabelo vermelho fogo, vestia um short e uma camisa do álbum Nevermind, do Nirvana, e em seu rosto havia somente o sorriso mais belo de todos os tempos e um olhar malicioso que me hipnotizou. Ela pegou as escadas rolantes em direção aos jovens reunidos, fui atrás, não resisti. Ela se juntou a um grupo do lado de fora, colocou o pé direito em uma pedra e acendeu um cigarro. Não tive coragem de chegar, acendi um cigarro, sentei em um degrau e fiquei admirando aquela paisagem linda em forma de gente. Foi o tempo de um cigarro Ela se foi e eu continuei ali parado, acompanhando seus passos até sumir no terminal rodo

Outra sequência? Para que? Quando as produtoras resolvem dar continuação a alguns filmes Quando os estúdios anunciam uma sequência de algum filme é sempre uma grande polemica. Admiradores da 7° Arte se dividem em aqueles que torcem para que seja boa e aqueles que são pessimistas até o fim e acham um absurdo enorme fazer uma continuação. A verdade é que temos, e tivemos, muitos filmes onde as sequencias foram péssimas, com histórias e roteiros muito ruins, e isso faz com que não tenhamos esperanças quando anunciam qualquer sequência. A afobação pelo lucro faz com que os grandes estúdios optem por apostar num filme com personagens aprovados pelo público e já testados nas bilheterias do que investir numa história original (É mais fácil né?!) Mas existem algumas continuações ruins que dão lucros absurdos de bilheteria (como o caso de Se Beber, Case!; Atividade Paranormal, entre outros). Porém não devemos ser totalmente pessimistas e críticos radicais. Tiveram grandes franquias