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Mostrando postagens de setembro, 2019

Lembranças do nosso amor

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Foto: Jeji Siqueira As flores amarelas, aquelas do nosso beijo mais intenso do primeiro dia do resto de nossas vidas.  Aquelas que nasceram no meio das pedras às margens da Baía de Guanabara, na lateral do BayMarket, elas continuam lá. Devem observar outros casais apaixonados, como fizeram conosco.  Será que ainda estarão lá quando nossos filhos nascerem?  Espero que sim, pois assim poderemos contar com testemunhas que presenciaram o primeiro eu te amo que eu te disse, e aquele beijo intenso que ainda nos ocorre. Que as flores durem Mas é certo que nós duraremos mais.  De: Jessica Siqueira  (23/08/2019) *Ao meu marido, amigo, companheiro e amor da minha vida, Filipe Ribeiro Inácio 

Desconhecida - A resposta

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Foto: Jeji Siqueira Eu sentada em frente ao Bay Market observo as pessoas, observo a paisagem.  Tudo mudou, mas nada mudou.  As flores continuam lá, os barcos continuam lá, as pedras às margens da Baía também continuam lá. Mas tudo mudou, eu não sou mais a garota de cabelos vermelho que observava o mar enquanto você me observava.  E você, provavelmente, não é mais o mesmo também.  Me levanto, vou até as pedras.  Sim, eu vou procurar a nossa, aquela que foi marcada.  Não encontro.  Nossas marcas o tempo e a maré apagou com certeza. Respiro fundo, dou um sorriso. Marcas externas o tempo apaga, as internas não.  Mas a vida segue.  Espero que esteja feliz.  De: Jessica Siqueira  (23/08/2019) Conto resposta ao conto escrito aqui:http://cartasdajeji.blogspot.com/2017/05/desconhecida.html 

Subversivo

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Subversivo Submundo Sub empregos Humanos marginalizados jogados nos subterrâneos de um país subdesenvolvido E você olha e aceita Porque acredita ter a receita E lambe botas Lambe gestos americanizados Aplaude e organiza atos Você não aceita que está errado E não percebe que nesse país subjugado você também é o humano desvalorizado E estamos todos anestesiados Não há luta, não há guerra Disseram-nos: calem-se E nos calaram Silêncio! No submundo, no sub universo. Nos subterrâneos do pequeno país subdesenvolvido, com humanos desvalorizados e subempregos dados. Mas no silêncio também se faz a Resistência. Dos subúrbios e subvalorizados, que estão cansados de serem subjugados. E cansados de sua sub humanidade A sub humanidade que leva mais ainda para a lama os que alimentam e constroem esse país. Somos a Resistência! E a pedra que incomoda as botas americanizadas daquele que você idólatra. E escrevo esses subversos na esperança de abrir os olh