Sou palavras, ponto final ; Sou vida, seguida
Eu sou o papel
Eu sou caneta
Eu sou a tinta que toca as linhas
Sou o cheiro do papel
O cheiro da tinta
Sou cada curva desalinhada
que percorre os caminhos
que fazem nascer as palavras
Sou a cor que colore
papéis e corações
Sou as letras que se juntam
Sou as frases que fazem sentido
Sou cada palavra desenvolvida
E pensada e sonhada
cabida, ou descabida
Sou a frase que te doeu
Sou o Texto feliz ou dramático que você leu
Sou o ponto, sou a vírgula
Sou a expressão de todo sentimento
externalizadas nas frases que te tocam
Sou reticências
Sou exclamação
Sou amor, sou ódio
Esconderijo ou revelação
Sou o que escrevo
E o que escrevo sou eu
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei estar sozinha
Porque o papel, a caneta e toda minha expressão sentimental,
cabida ou descabida,
estarão comigo.
Porque sou ponto
Sou virgula
E também sou ;
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